Há ocasiões especiais para uma buzina parar de funcionar, assim, “do nada”, como ouvimos algumas vezes.
Sempre que há uma comemoração popular acontecem os “buzinaços”que podem durar muitos dias. Além disso, nós, motoristas, temos a estranha mania de achar que o freio é no volante, onde acionamos a buzina, ou os dois juntos. Junta-se a isso
o stress da vida e tudo é descontado na buzina. Então, fica óbvio que os defeitos mais comuns em buzinas acontecem pelo excesso de uso.
Antigamente elas paravam de funcionar por água que entrou por ali em alguma poça mais cheia, se acumulando na corneta da buzina, assim como entra água nos ouvidos quando nadamos. A corneta tem uma forma espiral, e, se ela for instalada na posição errada, a água entra e pode ficar ali por dias. Algumas costumam secar com o tempo e voltam a funcionar. Outras, de qualidade inferior, são produzidas com materiais que não suportam a ferrugem e devem ser trocadas.
Evitar poça de água é uma maneira de preservar sua buzina.
Defeitos mais comuns em buzinas
Fusível queimado
Relé de buzina queimado (se existir no carro)
Barulho estranho
Quebra do suporte o que implica até em perda da buzina no asfalto
Contato do volante com defeito
Fiação corroída (mais raro)
Mas se você quiser tentar um conserto, ou mesmo trocar a buzina, o mais difícil é descobrir onde ela pode estar instalada. Se ela estiver rouca, basta “seguir”o barulho que você a encontrará facilmente. Antes disso, veja se o fusível da buzina está queimado. Não é difícil localizá-lo através do manual do carro ou mesmo por um desenho na tampa da caixa de fusível. Se ele estiver queimado, troque-o. Mas se não for o caso, resta apenas o relé auxiliar entre você e a buzina. O melhor meio de testar o relé é trocando-o por um novo. No caso da buzina estiver rouca ou dando umas “piadinhas”, então tanto o fusível como o possível relé não estarão com defeito. Nesse caso siga as orientações abaixo.
Locais onde sua buzina pode estar instalada
– Debaixo do para-barro, aquele plástico preto que cobre a roda dianteira (verifique nas duas rodas).
– Dentro do compartimento do motor, normalmente nas partes baixas.
– Atrás do radiador, do lado do farol.
– No Uno fica atrás do farol do lado do passageiro. Neste caso é necessário retirar o farol e a grade dianteira para ter acesso a buzina.
– Lugares eventuais. São aqueles que instaladores de lojas escolheram por conta própria.
– No Corsa, a buzina fica debaixo do para-barro e tem acesso por cima, no compartimento do motor, lado do motorista. É muito comum, no caso do modelo Corsa antigo, a buzina simplesmente cair e sumir asfalto a fora.
– No Gol Bolinha, a buzina fica localizada atrás do para barro, normalmente do lado do motorista, para ter acesso a ela, somente por baixo do carro
Duas porcas seguram a buzina no carro. Basta escolher uma delas para soltar a peça . Uma fica no meio da buzina e a outra na ponta do metal que a prende ao carro. Com a buzina na mão, e sem desligar os seus fios, procure por um parafuso tipo Philips como o da imagem abaixo.
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Modelo Paquerinha |
Este parafuso bem evidente, a esquerda da imagem, é a regulagem da buzina. No caso acima é uma buzina sem corneta. Se a sua tem corneta verifique se há água no seu interior sacudindo-a. Depois, nos dois casos, você pode regular o som da buzina (se ela estiver com um som estranho, ou rouca) apertando ou soltando o parafuso tipo Philips (ou estrela). Mas sempre existe a opção mais rápida, embora custe mais, que é simplesmente substituir a buzina por uma idêntica. De qualquer maneira, consertar ou trocar uma peça como essa sempre será uma terapia para quem realmente gosta de automóveis.
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Modelo Caracol (Corneta) |